quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

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Olá Críticos e Críticas!!

Voltamos com mais uma resenha e dessa vez eu resolvi começar o ano com chave de ouro (toca a musiquinha): Rogue One - Uma História Star Wars!!!


 Descrição: poster de Rogue One. Fonte: starwars.com


 Rogue One é um filme de ação/aventura/fantasia da franquia de filmes Star Wars e faz parte de uma série de spin-offs que a Disney fará sobre a saga original para explicar alguns detalhes que ficaram no ar. 

A história se baseia em cima da personagem Jyn Erso, vivida pela atriz Felicity Jones, filha de Galen Erso (Mads Mikkelsen), renomado cientista que foi sequestrado pelo Império para construir uma arma de destruição em massa. Tendo sida deixada pra trás para não ter que voltar ao cárcere junto com seu pai, Jyn, é resgatada por Saw Guerrera (Forest Whitaker), amigo de seu pai e assim como a sua jornada.

1 - Roteiro (2,0/2,0)

O roteiro ficou a cargo da dupla Chris Weitz (A Bússula de Ouro) e Tony Gilroy (Trilogia Bourne) que o fizeram com maestria. Os roteiros que já escreveram os credenciavam a fazer um grande trabalho neste filme e o resultado não foi diferente.

Muitas dúvidas deixadas no ar entre o episódio III e o IV foram sanadas de forma definitiva. Obviamente que ainda existe muita história entre esses dois filmes do que o abordado em Rogue One, no entanto, a trama é concisa, coerente e mostra que a empresa do Mickey não está para brincadeira quando o assunto é Star Wars, o que é uma excelente notícia para os fãs da franquia.

Uma das histórias que me deixam curioso é sobre toda a transformação de Anakin em Darth Vader. Acho que seria uma excelente trama. Por favor, Disney, nunca te pedi nada!!

Mas o ponto mais importante deste roteiro seja que o filme não foca em Jedi/Sith nem Aliança/Império e sim, foca nas pessoas, na rebelião, nos motivos que fizeram várias raças diferentes se unirem em prol de uma causa. Isso definitivamente é a grande sacada do roteiro.

2 - Direção/Edição (1,9/2,0)


Descrição: diretor Gareth Edwards. Fonte:imdb.com

O diretor contratado para a missão foi Gareth Edwards, um inglês de 41 anos da cidade de Nuneaton que dirigiu apenas Godzilla de 2014 em toda a sua carreira. Arriscado? Com certeza, mas é por isso que a Disney se destaca desde a época do velho Walt: porque ela inova. 

E acertou em cheio. Edwards soube comandar muito bem as cenas e o elenco, dando verossimilhança e credibilidade a trama. Conseguiu dar a carga dramática quando necessário, o alívio cômico para quebrar a tensão e as cenas de ação de tirar o fôlego. 

Ponto duvidoso foi a edição da sequência de batalhas em Scariff. Apesar de ser um deleite visualmente a edição me pareceu picotada demais, dando margem a uma certa confusão na cabeça do espectador, razão esta que tirei um décimo.

3 - Fotografia (2,0/2,0)


Descrição: nave rebelde atirando em um AT-AT na praia de Scariff. Fonte: sentaaicast.com

A fotografia da película foi de uma felicidade ímpar. Em quase todas as cenas existem objetos criados por CGI e objetos/pessoas reais. No entanto, fica tudo bem homogêneo, dificultando assim a visão do que é real e do que é criado por computação gráfica. Aposta mais que certeira da Lucasfilm foi na contratação do cinematografista Greig Fraser (A Hora Mais Escura, Branca de Neve e O Caçador, Foxcatcher, etc) para fazer a mágica acontecer. O trabalho foi primoroso, detalhista e muito técnico.

4 - Elenco/Personagens (1,8/2,0)


Descrição: alguns dos personagens do filme. Fonte: bgr.com

Como eu sempre faço quando o filme tem muitos personagens eu vou apenas comentar os personagens que tiveram mais tempo de tela.  

Jyn Erso (Felicity Jones) tem a sua motivação em aderir a causa rebelde através de um holograma mandado por seu pai através de um piloto desertor. No entanto, o seu engajamento me pareceu bastante artificial e sem grandes emoções. O fato de mais uma vez terem alçado uma mulher ao posto de protagonista é brilhante, porém, se tivessem colocado uma atriz que convença mais no papel o filme seria ainda mais espetacular. Felicity Jones é uma boa atriz, mas não a achei ideal para o papel. Comentário da Carol (COM SPOILER NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DA TRAMA): Mas que bosta foi essa dela gritar 'PAPAAAAI!' NO MEIO DO BENDITO TIROTEIO?! Podia ter gritado o nome dele ou 'Stardust'. Anos de sacrifício do papai pra ela jogar tudo fora em menos de um minuto, parabéns filha.

Galen Erso (Mads Mikkelsen) é o pai de Jyn e cientista responsável pela criação da primeira Estrela da Morte. A atuação dele é como direi... insosa. É esta a melhor palavra para definir. Não passa credibilidade nem na hora que está morrendo. Uma das grandes decepções de atuação. Comentário da Carol (COM SPOILER NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DA TRAMA): Também achei, ele teve mais emoção em Fúria de Titãs que nesse filme.

Capitão Cassian Andor (Diego Luna) é piloto da Aliança Rebelde. Apesar de ser um sidekick da protagonista o personagem cumpre bem o seu papel de protetor de Jyn sem grandes rompantes de atuação ou deslizes. Atuação segura e sem muito brilhantismo. Comentário da Carol (COM SPOILER NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DA TRAMA): Discordo, teve momentos em que ele tinha mais vibe de protagonista do que a Felicity Jones. E eu tava aqui crente que ele era o pai do delicinha do Poe Dameron (aliás... Poe + Finn FOREVER, I'LL DIE WITH THIS SHIP!).

K-2SO ou KayTu (Alan Tudyk) segue a linha dos clássicos andróides da franquia. Essencial em alguns momentos, desnecessário em outros e engraçado sempre. Uma grata surpresa para os fãs dos clássicos C3PO e R2-D2 (que fazem uma pontinha no filme).

Bodhi (Riz Ahmed) é um piloto desertor do Império que leva uma mensagem de Galen para Jyn Erso através de um holograma. O personagem não tem grande relevância na trama a não ser este episódio. Contudo, atuação de Ahmed não compromete e é bastante convincente. Comentário da Carol (COM SPOILER NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DA TRAMA): Fiquei com pena do moleque, tava torcendo pra ele se dar bem. Mas confesso que não entendi aquela gosta/polvo/monstro-gigante, Ele não ia perder a sanidade? Fiquei esperando por isso acontecer no filme. Então, se não perdeu, pra que aquela cena desnecessária? Dava pra ter ido no banheiro ou comprar uma pipoquinha.

Saw Guerrera (Forest Whitaker) é um rebelde extremado que é amigo de Galen Erso e cria Jyn até a sua adolescência. A relevância do personagem vai mais ou menos até aí. Talvez tenha sido a maior decepção de atuação deste filme pra mim. Apesar de ser um papel pequeno na trama poderia ter sido muito melhor explorado por Forest Whitaker. Quem o viu atuando em O Último Rei da Escócia sabe a que nível de atuação esse cidadão pode chegar e nesse filme não passou nem perto. Comentário da Carol (COM SPOILER NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DA TRAMA): Pra um rebelde extremista, ele até que era legalzinho. Falou que o outro ia perder a sanidade e necas.

Chirrut (Donnie Yen) é provavelmente um Miraluka (quem jogou Star Wars: The Old Republic vai entender, caso contrário leia AQUI) e guardião do templo Jedi em Jedha que acaba se unindo a causa rebelde. Um dos pontos altos de atuação no filme com toda certeza. Nota-se claramente a entrega do ator ao personagem e por muitas vezes me peguei torcendo pra ele mais do que pela protagonista rs. Desconhecia completamente o ator e me deixou bem satisfeito a sua participação na trama. Comentário da Carol (COM SPOILER NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DA TRAMA): CARA MAIS FODA DO FILME!

Baze Malbus (Jiang Wen) é mais um sidekick na trama. Ele é o protetor de Chirrut e adere a causa rebelde por motivações pessoais. Sem muito a acrescentar sobre a atuação. Atuação básica, segura e sem comprometimentos. Comentário da Carol (COM SPOILER NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DA TRAMA): Ah amor, peraí. A cena do final, que ele repete as palavras do amigo e tal, foi bem legal. E ninguém me tira da cabeça que eles eram mais que amigos, beijos (ME DEIXEM SHIPPAR EM PAZ, BOSTA!).

Diretor Orson Krennic (Ben Mendelsohn) é um dos diretores do Império Galático. Apesar de ser o Ben Mendelsohn a atuação é apenas segura, sem grande brilhantismo. 

Agora cabe aqui fazer uma menção honrosa a única luta com sabres de luz e protagonizada pelo Darth Vader. Que cena linda! É o tipo de personagem que não precisa falar nada e mesmo assim já pode ser considerado um show de atuação. Existe ainda um último personagem na cena final do filme que lhe dará uma nostalgia tremenda (assistam para comentar conosco).

Vale ressaltar ainda a pluralidade de etnias dos atores do filme: temos asiáticos, latinos, europeus, americanos, afrodescendentes, ou seja, variedade não falta! Comentário da Carol (COM SPOILER NÃO LEIA SE NÃO QUISER SABER DA TRAMA): PILOTOS MULHERES, YES, SO MUCH YES!

5 - Efeitos Especiais/Visuais (2,0/2,0)
Descrição: nave imperial retirando o diamante kyber de Jedha. Fonte: geeksinaction.com.br 

É uma pena que eu só possa dar dois pontos nesse quesito porque quando se trata de Star Wars o que mais se percebe são os efeitos visuais. Mais uma vez o casamento Disney/Industrial Light & Magic prova que dá pra buscar o meio termo entre realidade e fantasia. Muitas cores e muitas horas de pós-produção dão o tom de um trabalho impecável. Cada vez mais fico abismado com a capacidade desses profissionais em transmitir verossimilhança às cenas.

NOTA FINAL: 9,7

Apesar de ser um filme muito bom tem sempre seus errinhos aqui e ali então razão esta de não ter dado a nota máxima. Mas tirando isso o filme é um show de efeitos especiais e um roteiro redondinho que encaixa perfeitamente no início da trilogia original. Super recomendamos!

E você, já viu? Surtou como a gente? Então não esquece de comentar aqui embaixo para sabermos o que achou do filme e nos sigam nas nossas redes sociais.

Até mais!!

- Luiz e Carol.

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