domingo, 4 de dezembro de 2016

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Olá Críticos e Críticas!!!

Estamos de volta com mais uma Resenha Crítica e dessa vez faremos uma análise sobre a mais nova série brasileira produzida pela Netflix: 3%!!

Descrição: poster da série. Fonte: agambiarra.com

A série é a primeira produção brasileira da Netflix inteiramente em português. Todos os episódios foram liberados de uma só vez na data de 25 de novembro de 2016 no serviço de streaming online. Uma curiosidade sobre a série é que ela foi gravada toda em resolução 4K.

A trama se baseia em um futuro distópico onde a pobreza e a miséria predominam. Nesta época, um casal posteriormente chamado de Casal Fundador criou um local onde não existiriam injustiças sociais. Lugar esse chamado de Maralto. Para fazer jus ao local, as pessoas deveriam passar pelo Processo, uma série de testes para averiguar se o candidato tinha as características necessárias para ingressar No Lado de Lá. 

Aos 20 anos de idade todo cidadão tem direito a participar do Processo uma única vez para passar e conquistar uma vaga em um local onde não tem fome, não tem desigualdade e todos são iguais. E neste Processo, apenas 3% passam, razão esta pro título da série.

Isto pode lhe parecer um pouco Jogos Vorazes, no entanto, o criador da série Pedro Aguilera, afirma que suas reais inspirações para criar o roteiro são "1984" e "Admirável Mundo Novo". Desta forma, Pedro criou três episódios piloto e os disponibilizou na forma de websérie em 2010. A internet pirou com a premissa da série que naquela época era pouco explorada, mas não foi pra frente e mais de dez emissoras rejeitaram produzir o trabalho até que a Netflix resolveu fazê-lo.

No início, o roteiro se mostra bem básico, no entanto, a trama é um tapa na cara da sociedade. Várias nuances da nossa realidade, como por exemplo, exploradores da fé estão presentes na trama e fazem parte do processo de alienação da população miserável em ter fé no Processo. Existe um grupo de resistência chamado A Causa que tem por objetivo acabar com os privilégios do Maralto e fazer com que todos tenham as mesmas oportunidades. 

Descrição: candidatos em um das provas do Processo. Fonte: noticiasdatv.uol.com.br

A fotografia da série é muito bem trabalhada nas cores cinza e preta, para denotar a face da miséria que assola o Continente. É uma paleta de cores bem neutras para dar essa sensação de mundo pós-apocalíptico/distópico. A fotografia é simples, mas belíssima.

Agora vamos falar da parte mais importante da série: os personagens. São pessoas que apesar de viverem na miséria do continente são bem díspares e se complementam em vários fatores. Muitas vezes a união deles é fundamental para passar nas provas.

Michele (Bianca Comparato) é uma jovem ingênua, que tem um senso de justiça muito forte. Não tem família e foi criada pelo irmão, dado como morto. Sua missão é ser aprovada no Processo. (1)





Ezequiel (João Miguel) é o atual chefe do Processo. Intenso, misterioso, pavio curto, vive em conflito por extremos ideais. (1)







Fernando (Miguel Gomes) tem uma fé religiosa no Processo. Seu pai é um pastor que o criou com o único objetivo de passar no Processo. Cadeirante, é desdenhado por alguns candidatos, que não acreditam em sua chance de ser aprovado. (1)




Rafael (Rodolfo Valente) está disposto a fazer tudo para passar – até trapacear. Egocêntrico, egoísta e sarcástico, esconde seus mistérios e acredita que os fins justificam os meios. (1)







 Joana (Vaneza Oliveira) foi criada à margem da sociedade, nas ruas do Continente, e sobreviveu por conta própria. Inteligente, capaz, interage pouco com os outros candidatos e não demonstra interesse no Processo. Está no Processo mais para fugir do que para passar. (1)






Marco (Rafael Lozano) é de uma família conhecida por sempre passar no Processo e que estão á espera dele no Mar Alto. Vai fazer de tudo para passar no Processo. (1)












Aline (Viviane Porto) é uma jovem e ambiciosa funcionária com a missão de avaliar o Processo de Ezequiel e que também tem outros planos. (1)






Os efeitos visuais da série não tem nada de extraordinário, mas além da trama não pedir tantos efeitos, vale mencionar que por ser uma série de baixo orçamento os gastos são extremamente controlados. 

No geral, o nosso veredito é que a série é muito boa e o plot final te instiga a saber mais sobre o que vai acontecer com os personagens. Existem alguns pontos que precisam ser acertados, no entanto, não são fatos que prejudiquem a série. Recomendamos a série!

E você já viu? O que achou? Ainda não viu? Então corre lá e vêm nos contar nos comentários! Não deixem de nos seguir nas redes sociais. Vejo vocês na próxima.

Até mais!

- Luiz. 

(1) descrições retiradas da Wikipédia.

1 comentários:

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Unknown delete dezembro 05, 2016 1:29 AM

Já quero essa série na minha vida!!! Tô muito empolgada para ver se a aposta da Netflix no Brasil vai vingar ou não! (torço para que sim!) Não assisti ainda, mas já tenho meus favoritos e meus odiados! hahaha

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