quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

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Olá críticos e críticas!

Estamos de volta para mais uma resenha e dessa vez é para falar sobre a nossa ida à CCXP!




Todo mundo sabe que ser nerd no Brasil - e principalmente colecionista - não é fácil. Muitas das vezes ter que importar produtos porque não lançam por aqui é somente uma dessas dificuldades. E para facilitar a vida do nerd brasileiro foi criada a Comic Con Experience ou apenas CCXP. O evento teve a sua primeira edição em 2014 e logo de cara já bateu de frente com grandes eventos de entretenimento como a San Diego Comic Con e Nova Iorque Comic Con (com a diferença que é bem mais perto e poder desfrutar de quase tudo que tem nas Comic Con's acima citadas sem precisar roubar um banco).

Ao longo dos anos, a CCXP foi crescendo e se aperfeiçoando cada vez mais a ponto de nessa edição de 2017 contar com um Artist's Alley de 352 mesas e mais de 489 roteiristas, ilustradores e artistas gráficos, um dos maiores do mundo.

Sendo assim, a nossa resenha irá se basear em nossa experiência total desde a compra dos ingressos, ida no evento no dia 08/12 (sexta-feira) e a saída do evento.

Compra pela internet: A compra foi feita uma semana antes do evento e foi feita de forma tranquila. Como o site da CCXP/Mundo Geek é bastante intuitivo não foi difícil de comprar. Em menos de um dia o meu pedido estava confirmado e sabíamos que nosso ingresso estava garantido.

Chegada ao evento: Assim como a grande maioria utilizamos o transporte público para chegarmos até lá. Pegamos o metrô da linha azul na Liberdade (estávamos ali a passeio) e fomos até a estação final Jabaquara. Ali, tinha transporte da organização do evento para o São Paulo Expo e tudo foi feito de forma tranquila e ordenada, tendo em vista a grande quantidade de ônibus disponíveis.

Retirada das credenciais: Foi feita em um local a parte da entrada do evento e tinha MUITOS STAFFs orientando as pessoas. Pegamos as credenciais em menos de 5 minutos sem problema nenhum. 

Entrada no evento: Após a retirada das credenciais fomos direcionados a um local onde se formavam várias filas para conferência do RG, do ingresso e das respectivas bolsas e mochilas, caso houvesse. Demoramos ali em torno de meia hora, no entanto, o evento ainda não estava aberto. Achamos que foi um tempo bem razoável tendo em vista a quantidade de pessoas para entrar. Nota da Carol: Todavia, por se tratar de um estacionamento, estava bem quente. Acho que faltou uma boa quantidade de ventiladores com sprinklers estrategicamente posicionados.

Banheiros: Todos em que nós fomos estavam muito bem limpos e com uma boa reposição de sabonete e papel higiênico. O banheiro feminino tinha algumas filas, mas nada de anormal tendo em vista a realidade de grandes eventos.

Praça de alimentação: Tinha uma infinidade de fast foods disponíveis para todos os gostos, desde churrasquinho até comida vegana. Assim como em qualquer grande evento o preço extrapola um pouco o normal, mas nada que seja muito absurdo (padrão Olimpíadas, Copa do Mundo, por exemplo). A procura pelas mesas era como em qualquer shopping: tinha que ficar a espreita para pegar uma mesa, mas nisso o brasileiro tem doutorado.

Guarda-volumes: Os guarda-volumes eram imensos e o aluguel tinha um valor de vinte reais até as 22h, no entanto, cada vez que você abrisse e fechasse precisava pagar 5 reais pela ficha que fecha o armário. Achamos caro o valor dessa ficha, mas o aluguel achamos até barato, tendo em vista o preço em outros eventos.

E AGORA CHEGAMOS NA MELHOR PARTE!

Estandes: Filas. Essa é a melhor palavra para definir. Muitas filas. Se você quisesse ver a maioria dos estandes era necessário paciência para enfrentar filas de mais de uma hora (na loja do Harry Potter, por exemplo, o tempo médio de espera eram de 4 horas e meia!) ou então ir em mais de um dia de evento. como só tínhamos um dia para tentar conhecer quase tudo nós pulamos todas as atrações que tivesse uma longa fila. 

DICA: pule as filas grandes e aproveite as pequenas! Uma hora aquela atração que você queria ir vai dar uma esvaziada e você consegue aproveitar. Otimização do tempo é a palavra de ordem em uma feira como essas. Especialmente se você não tem muito tempo.

Já sabíamos dessa questão da espera e temos consciência que faz parte, mas acho que em alguns anos de CCXP algumas medidas poderiam ter sido tomadas há muito tempo para amenizar isso. Por exemplo, algumas ilhas automáticas para agendamento de horário dos estandes era uma boa (como funcionava o fast-pass na Disney), com a própria credencial da pessoa funcionando com ticket. Se daria preferência de entrada naquele determinado horário aquelas credenciais previamente cadastradas. Sei lá, é uma ideia. Achava que aquele negócio poderia servir pra mais do que escanear na hora que eu fosse tirar fotos das atrações, sinceramente. 

Sobre o conteúdo dos estandes e atrações eu esperava mais. Achei que poderiam ter mais atrações interativas e não apenas um bando de trajes e objetos para tirar foto. Nesse sentido a CCXP ainda tem que aprender muito com as feiras lá de fora.

Artist's Alley: A cereja do bolo, pelo menos para nós. Onde tudo começou nas feiras de quadrinhos. Nos primórdios destas feiras era basicamente isso que havia: um bando de artistas mostrando o seu trabalho e vendendo pra quem quisesse comprar.

Nós rodamos todo o Artist's Alley e fomos de mesa em mesa olhando tudo e aproveitando cada detalhe de todos aqueles projetos maravilhosos. Os artistas foram extremamente atenciosos e receptivos (em sua grande maioria) e nos proporcionaram momentos de grande alegria. Nesse quesito quero aqui deixar o meu abraço especial aos artistas Felipe Nunes, Camilo Solano, Pedro Mauro (que é um fofo), Denis Mello, Rapha Pinheiro, Guilherme de Souza, Mika Takahashi, Pablo Casado, Talles Rodrigues, Cris Peter, Gustavo Borges, Felipe Cagno, Luciano Salles e Hiro Kawahara.

Em questão de fila - com pouquíssimas exceções como o Glenn Fabry e o Victor e a Lu Cafaggi - as filas estavam bem tranquilas. Nada que não fosse suportável.

Vale ressaltar que só vi um caso de desrespeito aos fãs e isso se deu por conta do Bill Sienkiewicz e da organização em volta dele. O artista em questão chegou ao Brasil na tarde de sexta-feira. A produção formou fila para autógrafos dele sem sequer saber se ele viria e após algumas horas anunciou que ele não viria, para revolta dos fãs. Constatei olhando em sites que cobriram o evento que tal prática ocorreu também no sábado. O único dia em que Sienkiewicz esteve em sua mesa grande parte do evento foi no domingo. Consideramos esta atitude lamentável e ainda bem que foi um fato isolado, mas parece que não é a primeira vez no Brasil que ele faz isso.

Cosplayers: Tinha de todos os tipos, gêneros, raças, gêneros invertidos (genderbent: quando uma pessoa faz um cosplay de um gênero diferente do personagem original), ou seja, tinha para todos os gostos. Sem sombra de dúvidas a Arlequina foi a personagem mais representada tanto por homens quanto por mulheres e em diversos trajes. Em segundo lugar, a Mulher Maravilha. No mais, todos os cosplay estavam muito bem feitos e criativos, desde os mais elaborados até os mais simples. Parabéns a todos!

Saída do evento: Agora vamos ao verdadeiro Calcanhar de Aquiles do evento. Saímos às 21h do evento e pretendíamos fazer o mesmo trajeto que fizemos para ir, no entanto, ao sairmos do pavilhão a fila para os ônibus dava voltas e mais voltas e após meia hora ali e tendo andado pouquíssimo resolvemos ir de Uber até a estação de metrô Jabaquara para não perdermos o horário do nosso ônibus de volta pra casa.

Para piorar, a organização do evento fechou todas as saídas o que nos obrigou a dar uma volta quilométrica por todo o pavilhão até conseguir sair e pegar o nosso transporte. Espero sinceramente que consertem este problema para edição do ano que vem, pois a saída do evento esse ano foi lastimável.

No entanto, para quem iria seguir a pé ou de carro (uber ou táxi), praticamente todas as saídas estavam disponíveis.

NOTA FINAL:



Concorda com a nossa resenha? Tem mais alguma coisa a acrescentar? Então não se esqueça de deixar o seu comentário e nos seguir nas redes sociais!

Quem quiser ver as fotos é só ir no nosso Instagram e acompanhar a nossa aventura!

Até a próxima!

- Luiz e Carol.

1 comentários:

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carla silva delete outubro 20, 2018 4:00 AM

Tudo bem? Será que esses armários do guarda-volumes cabem uma mala de viagem das mais comuns? obg!

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